Temos o prazer de vos apresentar a Rosário Coimbra.
Advogada portuense (sem bairrismos, embora observadora interessada do sotaque “lxboêta”). Admira e lê perigosos agitadores pré e pós-modernos (Tocqueville, Zizek, Lipowetski, Judt), persistindo em acreditar na justiça redistributiva e na refundação do conceito de igualdade como um princípio de solidariedade social. Suspeita que a civilização ocidental atingiu o “fim da (sua) história” e que fomos todos enganados: onde foi parar, afinal, o tal happy end progressista? Aceita tranquilamente que a classifiquem de “pessoa de esquerda”, se isso significar o profundo desprezo que devota ao sistema financeiro, a Wall Street, a CDS’s e a taxas de juro de referência. Ah! E a “janelas de oportunidade”. Ideologicamente, contudo, sente-se muito mais próxima do individualismo puro do right to be left alone do que da actual ambivalência europeia, errante entre um liberalismo pseudo-redentor e um socialismo de austeridade virado do avesso (guardando para si fortes suspeitas de que ambos já morreram e que toda a gente faz de conta que não reparou). Lamenta que Portugal ande há pelo menos trinta anos a produzir pequeninos líderes políticos.
Bem vinda!
Obrigada, João. Espero estar à altura deste ilustre senado!
ResponderEliminarClap! Clap! Clap!
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