quarta-feira, 20 de julho de 2011

Histórias de Animais

Hoje de manhã, na TSF, dei com uma "entrevista de fundo". Um jornalista, presumo que "da cultura", percorria "o segundo maior museu português" com o que me pareceu ser o seu "responsável máximo", cujo nome não consegui ouvir. O "máximo" disse que estava contente porque os taxistas "já o reconheciam como sociólogo" em lugar do que acontecia antes, quando os "taxistas só reconheciam arquitectos e engenheiros". E que tinha uma especialização em museologia. Os dois baralharam-se um bocado com a classificação de "segundo maior museu", não deixando claro se era em área, em número de visitantes, em orçamento ou em tempo de antena. Percebi que se tratava do Museu do Côa.

Deixaram cair várias informações, que me concentrei em recolher enquanto não conseguia ver-me livre do engarrafamento. Uma delas foi que "a exposição" tinha "dois momentos muito interessantes". Outra foi que "faltava cidadania". Também falaram em "orçamento insuficiente", o que me deixou intrigada porque até hoje ninguém foi capaz de calcular os custos que esta "unidade museológica" comportou. Para a região e para o contribuinte.

Mas o que mais me impressionou foi ficar a saber que as "lojas dos museus são muito importantes porque servem para a aquisição de saberes estudados". Desengane-se quem pensava que serviam para comprar canecas com "cavalinhos que não sabem nadar".

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