Estou convencido de que mesmo que o governo que temos tenha sucesso na reforma do Estado e consiga reduzir primeiro e eliminar depois os défices orçamentais; mesmo que venhamos a ter, num futuro distante, excedentes orçamentais primários sem os quais a dívida pública não pode diminuir: a pertença ao Euro faz parte do problema e não da solução.
É por isso que aprecio tanto este tipo: talvez fruto da nossa memória genética tribal, se tal coisa existe, simpatizamos automaticamente com quem, sobretudo quando se pertence a uma insignificante - entre nós - minoria, raciocina da mesma maneira e chega às mesmas conclusões.
Desta vez, o caso é Chipre, uma ilha com menos habitantes do que a região de Lisboa e que, talvez por isso, está fora do radar das notícias. Mas não é preciso ter interesse por Chipre para valer a pena a visita ao blogue.
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