...e vejamos o lado positivo. Os tempos são de profunda insegurança, é certo; mas nós, europeus, temos o privilégio de ser os protagonistas de um momento histórico inédito e de relevância equivalente à queda do muro. É claro que se pode sempre retorquir: "ok, mas se era para isto sempre era melhor termos sido invadidos pelos exércitos de Gengis Khan; ao menos conheciam-se as tácticas de combate..."
Mas podia ser bem pior: basta imaginar o que seria de nós, portugueses, sem a activíssima magistratura de influência a que Aníbal Cavaco Silva se tem incansavelmente dedicado. O facto de a Merkel, por exemplo, parecer hoje bastante nervosa quando anunciou que tenciona sabotar a cimeira do dia 21 não pode, de todo, ser indiferente às declarações de Aníbal sobre as campaínhas.
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