quinta-feira, 28 de julho de 2011

Em defesa dos ricos, ou nem tanto

A Justiça está doente - doença crónica, antiga, resistente aos antibióticos e aparentemente incurável.

Mas o doente ainda mexe, como se pode ver por esta notícia: afinal os indivíduos, mesmo que sejam presumivelmente ricos (um estigma que só desaparece com a extinção da riqueza), têm direitos - contra o Banco de Portugal, essa instituição que se transformou com Vitor Constâncio numa agência de supervisão dos clientes dos bancos e de previsões económicas infalivelmente erradas, e o Estado, que teoricamente somos todos mas na prática é quem o administra em nosso nome.

Sanções para os ineptos que pontapeiam o Estado de Direito? Isso não, que tinham as melhores das intenções.

Sem comentários:

Enviar um comentário