A Justiça está doente - doença crónica, antiga, resistente aos antibióticos e aparentemente incurável.
Mas o doente ainda mexe, como se pode ver por esta notícia: afinal os indivíduos, mesmo que sejam presumivelmente ricos (um estigma que só desaparece com a extinção da riqueza), têm direitos - contra o Banco de Portugal, essa instituição que se transformou com Vitor Constâncio numa agência de supervisão dos clientes dos bancos e de previsões económicas infalivelmente erradas, e o Estado, que teoricamente somos todos mas na prática é quem o administra em nosso nome.
Sanções para os ineptos que pontapeiam o Estado de Direito? Isso não, que tinham as melhores das intenções.
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