terça-feira, 26 de julho de 2011

Deve ser impressão minha

Deve ser impressão minha, mas o imposto extraordinário foi primeiramente justificado como uma medida preventiva e só depois foi justificado com o fantasma do desvio colossal...

Deve ser impressão minha ter lido no jornal Povo Livre que há um défice colossal. Afinal não há. Passos Coelho já desmentiu tê-lo dito. E já negou a existência de um défice colossal.

Deve ser impressão minha ter ouvido Passos Coelho dizer que tínhamos um desvio superior a 2 mil milhões de euros. O Ministro das Finanças já o desmetiu e o Primeiro-Ministro calou-se.

Deve ser impressão minha o Ministro das Finanças não ter conseguido quantificar o suposto desvio. Afinal de contas, o PSD e o CDS não tinham prometido total transparência nas contas públicas? Mas, depois, percebi, ao ler Expresso deste fim-de-semana... O problema é que a execução orçamental está a correr mesmo bem e até há folga orçamental...

Deve ser impressão minha... mas, afinal, tudo bate certo. Não há desvio colossal e o imposto extraordinário é mesmo uma medida preventiva. Assim, tudo fica claro, não fica?

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