A Europa está debaixo de fogo. Depois dos primeiros embates e das primeiras derrotas, tem de se reorganizar. Tem de se defender dos ataques à sua moeda, às suas instituições, aos seus países, aos seus povos. Tem de estar à altura do desafio. Tem de estar à altura dos seus pergaminhos.
O Partido Socialista Português tem de tomar a liderança nesse processo. António José Seguro já declarou ter esse propósito. Isso basta para ter o meu apoio
Mas deveria bastar também para que Passos Coelho tentasse seguir o seu exemplo e se movimentasse no seio da família democrata-cristã a que pertence (irónico, não é?) para que os partidos conservadores apresentassem o seu plano de resposta concertada à crise. Mas, à direita, a lógica continua a ser a de cada um por si... É por isso que David Cameron se orgulha de não ter aderido ao euro e jura que não vai participar no bailout de mais nenhum país europeu. É por isso que a Senhora Merkel diz mal dos europeus do sul e hesita (para utilizar um eufemismo) em intervir...
E ainda há quem diga que não há diferenças entre o PS e o PSD...
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