O debate de ontem veio demonstrar de novo o preconceito anti-Seguro que existe na comunicação social portuguesa, e que reúne comentadores políticos e jornalistas que são também comentadores.
A agressividade de Ana Lourenço (que até é uma das melhores entevistadoras da actualidade) para com António José Seguro foi indisfarçável, como aliás lhe têm sido visivelmente hostis as declarações, comentários e opiniões da opinião publicada.
Como de costume nas auto-intituladas elites do nosso país, há um ou outro fariseu que dá o mote e aponta o caminho, e logo todos os outros seguem acriticamente a direcção escolhida:
- Dizem que "Seguro tem o aparelho consigo", ignorando que durante anos percorreu o país, falando com os militantes, explicando as suas posições divergentes do partido e do grupo parlamentar. E sempre falou com todos os militantes, mesmo com os que não estão nas agendas dos telemóveis dos "opinion makers".
- Dizem que "Seguro é um vazio político", ignorando que a política séria não se faz com "soundbytes" excitados, mas com serenidade, prudência e respeito pela opinião contrária. Foi assim no passado, a título de exemplo, com a reforma da Assembleia da República, e é assim no presente, também a título exemplificativo, com o Laboratório de Ideias, com a resposta concertada dos partidos socialistas europeus à crise que ameaça destruir a paz europeia, com a defesa intransigente da igualdade de oportunidades de acesso aos bens essenciais de Saúde, Educação e Justiça.
- Dizem que "Seguro não é corajoso e andou a manobrar na sombra durante 6 anos", ignorando a sua corajosa e solitária posição relativa ao financiamento partidário, ignorando que muitos daqueles que publicamente assumiram a sua simpatia por ele, foram afastados das listas de deputados e dos órgãos do partido.
António José Seguro a todos diz "venham!". A todos pede uma ideia, uma proposta, uma solução. E lê-as. E reflecte sobre elas. Porque ao contrário de outros, Seguro não acredita em homens providenciais, em caudilhos iluminados, nem em “marketings” sebastianistas.
É por isso que os “opinion makers” o temem e alimentam o preconceito:
Porque Seguro quer que todos nós nos envolvamos no dever de trabalhar e lutar por Portugal. Porque Seguro sabe que não é com retórica ou eloquência que se pagam dívidas. Enfim, porque Seguro acredita que todos somos necessários para fazer cumprir Portugal.
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