Em comentário anónimo a este post, diz-se que as novas regras de atavio na Universidade Católica Portuguesa são uma «conformação no poder de contratar das partes, professores e universidade mantém uma relação contratual entre ambos pelo que os termos devem ser livremente fixados, ninguém tem nada a ver com isso».
Se estivéssemos a falar da Universidade Lusíada, que é puramente privada, tudo bem.
Mas a Universidade Católica Portuguesa não é uma instituição privada, resulta de um Tratado entre a República Portuguesa e um outro estado soberano: a Santa Sé.
E como tal recebe dinheiro dos nossos impostos e recebeu apoios e incentivos para o seu crescimento. E se não recebe tanto hoje em dia (como sucede aliás em todo o ensino público), isso apenas significa que a Universidade Católica, um dos melhores activos do nosso país, voou do ninho e é um exemplo de sucesso nas parcerias público-privadas.
Em conclusão e regressando ao assunto: se as regras de vestuário são alteradas após a celebração do contrato...
Nota: o comentário a que faço referência afinal é anónimo. É do nosso Tiago Pestana de Vasconcelos.
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