Eu e o Ruben estivémos ontem no Hotel Altis e assistimos ao debate entre Seguro e Assis com os militantes do PS. Aqui vão as nossas impressões:
1- Seguro explicou o seu projecto de resposta à crise por parte dos partidos europeus da família socialista à Crise, a sua proposta, já com alguns meses, referiu a sua ideia de criação das eurobonds, explicou que entende que a participação dos simpatizantes na vida do PS se deve fazer no âmbito do Laboratório de Ideias, e por que razão os independentes não devem votar nas directas, defendeu a formação política dos militantes e que a política, para além dos aspectos técnicos que consubstanciam as respectivas propostas, deve envolver as pessoas através da confiança e dos afectos.
2- Já Assis denunciou os “militantes-fantasma” que só aparecem de 2 em 2, ou de 4 em 4 anos para votar nas eleições internas, que a abertura das primárias aos independentes é uma inevitabilidade para todos os partidos, sendo esse o seu argumento para abrir as primárias a simpatizantes, defendeu a necessidade da generalização de coligações nas eleições autárquicas, censurou a ideia da política com afectos e aderiu às ideias de Seguro no âmbito da resposta europeia à crise.
3- O momento-chave de Seguro no debate foi quando, na única vez em que furou a disciplina do debate, questionou Assis sobre como compatibilizava a sua vontade de querer generalizar coligações nas autárquicas com o facto de defender eleições directas com a participação de simpatizantes. Assis não conseguiu responder, como aliás não respondeu a uma questão do público acerca das suas declarações sobre os dirigentes do PS: se tinha feito essa descoberta antes ou depois de 5 de Junho…
4- O momento-chave de Assis no debate foi quando aos militantes sentados à sua frente se eram capazes de votar numas eleições primárias no PSD (alguém disse que, sendo sócio do FC Porto, adoraria poder votar nas eleições do Benfica), o que acabou por se transformar no momento mais tenso da noite, com Assis a elevar o tom dizendo que não tinha medo de nada. Um pouco depois Seguro serenou os ânimos da assembleia.
5- No fim de contas, não é só no estilo que Seguro e Assis divergem, há outros pontos em que isso acontece. Porém, no essencial, ambos defendem o melhor para o PS e, mais importante, o melhor para os portugueses e para Portugal. Por isso o PS é um partido que, derrotado há pouco mais de um mês, demonstra uma grande vivacidade. Temos a certeza por isso que, quando merecer de novo a confiança dos portugueses, o Partido Socialista saberá merecê-la e o líder que na próxima semana for eleito será um bom Primeiro-Ministro de Portugal.
2- Já Assis denunciou os “militantes-fantasma” que só aparecem de 2 em 2, ou de 4 em 4 anos para votar nas eleições internas, que a abertura das primárias aos independentes é uma inevitabilidade para todos os partidos, sendo esse o seu argumento para abrir as primárias a simpatizantes, defendeu a necessidade da generalização de coligações nas eleições autárquicas, censurou a ideia da política com afectos e aderiu às ideias de Seguro no âmbito da resposta europeia à crise.
3- O momento-chave de Seguro no debate foi quando, na única vez em que furou a disciplina do debate, questionou Assis sobre como compatibilizava a sua vontade de querer generalizar coligações nas autárquicas com o facto de defender eleições directas com a participação de simpatizantes. Assis não conseguiu responder, como aliás não respondeu a uma questão do público acerca das suas declarações sobre os dirigentes do PS: se tinha feito essa descoberta antes ou depois de 5 de Junho…
4- O momento-chave de Assis no debate foi quando aos militantes sentados à sua frente se eram capazes de votar numas eleições primárias no PSD (alguém disse que, sendo sócio do FC Porto, adoraria poder votar nas eleições do Benfica), o que acabou por se transformar no momento mais tenso da noite, com Assis a elevar o tom dizendo que não tinha medo de nada. Um pouco depois Seguro serenou os ânimos da assembleia.
5- No fim de contas, não é só no estilo que Seguro e Assis divergem, há outros pontos em que isso acontece. Porém, no essencial, ambos defendem o melhor para o PS e, mais importante, o melhor para os portugueses e para Portugal. Por isso o PS é um partido que, derrotado há pouco mais de um mês, demonstra uma grande vivacidade. Temos a certeza por isso que, quando merecer de novo a confiança dos portugueses, o Partido Socialista saberá merecê-la e o líder que na próxima semana for eleito será um bom Primeiro-Ministro de Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário