sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fascismo financista


Foi pela mão de Marques Mendes, ontem na TVI 24, que o gráfico da comparação dos impostos extraordinários de 1983 e 2011 mostrou mais um sinal do fascismo financista que perpassa as democracias ocidentais, aqui explicado por José Mateus:

  • em 1983, o imposto extraordinário sobre os rendimentos do trabalho foi de 2,8% e em 2011 é de 3,5%
  • em 1983, o imposto extraordinário sobre os rendimentos de capital foi de 6% e em 2011 é 0%
Aqui está mais uma prova da captura do sistema democrático pelo ecossistema criado pela rede financista já explicado por Jorge Nascimento Rodrigues, a principal responsável pela crise e a principal protegida pelos poderes públicos.

O fascismo financista, se assim o podemos chamar pelas suas características repressivas das vidas dos Estados e das pessoas, está a manifestar-se também fortemente na negociação orçamental dos EUA, em que os Republicanos, com o desplante de Eric Cantor, se recusam a baixar os impostos sobre os mais ricos.

Há um outro país onde a austeridade também ainda não chegou a taxas sobre os mais ricos: a Grécia.

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