Caso uma percentagem elevada dos depósitos existentes nos bancos portugueses fosse aplicada na aquisição de “novos títulos” do tesouro (nas condições aqui referidas), tal poderia resultar, por um lado, no aumento da poupança dos particulares e empresas e, por outro lado, numa redução do défice e da dívida pública.
Portanto, seria uma forma possível de reduzir a dependência dos credores externos. Todavia, a utilização desse tipo de estratégia levanta problemas ao sector bancário e poderia vir a ser contestada pelo BCE.
Mas é pouco provável que isso ocorresse, uma vez que o BCE não o fez em relação à Irlanda apesar do muito mais elevado financiamento concedido ao sistema bancário desse país.
Esta ideia poderia ter um efeito muito mais favorável na redução do défice e da dívida pública do que as 222 medidas do plano da troika.
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