Via Balanced Scorecard, tive conhecimento deste postal, que conta uma história surreal.
Não resisto a transcrever a primeira peça da história, que reza assim:
Era uma vez uma doutora que enviou para toda a universidade o seguinte email:
"Boa tarde a todos,
o meu nome é xxxxxxxxxx, sou aluna de Mestrado no departamento de Biologia, e na sequência do meu trabalho de tese que consiste em desenvolver gelados funcionais (com sabores diferentes dos que estamos habituados) chegamos a um ponto onde a vossa opinião não só é importante mas indispensável!!!.
Assim gostaria de pedir a quem gosta de gelados e esta na disposição de provar e avaliar os nossos, se voluntariá-se a participar nas provas que se irão realizar nos dias:
....
os voluntários podem escolher qualquer dos dias e no horario que lhe dê mais jeito, peço no entanto que me mandem um email a confirmar qual o dia e qual a hora.
A todos muito obrigada,
Atenciosamente
xxxxxxxxxxx"
Não, sobre os gelados digo nada - admito com forçada humildade que o objecto da tese seja tão legítimo como outro qualquer. Desta espreitadela na vida da Academia não vou retirar grandes lições - a deliciosa troca de e-mails não as comporta. Porém, quem percorrer as caixas de comentários dos blogues mais populares verificará que é grande a percentagem de erros de concordância, tempos verbais e ortografia - estes últimos ainda serão o menos, em geral não afectam a compreensão do texto - que os ilustres comentadores perpetram.
Mas fica-me a suspeita de que o domínio da expressão escrita já sofreu danos irreversíveis - os Hunos tomaram conta da cidadela.
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