Com a estreia da Itália no clube da bancarrota, com 22% de probabilidade de falência, a guerra económica ao Euro e ao que resta do Estado Social começa a penetrar no círculo dos grandes Estados-membros da UE.
E como reage a Alemanha, actual farol da política monetarista europeia? Ao estilo de Neville Chamberlain, o tristemente célebre PM britânico que firmou um acordo com Hitler e proclamou a paz, levando a sério a palavra do líder nazi. Isto quando todas as evidências apontavam para o contrário.
Pois bem, Merkel diz que acredita no governo italiano, que resolverá todos os problemas com austeridade, «chutando» para a frente as decisões difíceis, enquanto vocifera indignações estéreis contra às agências de rating.
Pois bem, quem vivesse no tempo de Chamberlain e estivesse bem informado, certamente especularia que uma II Guerra Mundial iria eclodir a qualquer momento, pois a palavra de Hitler não era para levar a sério.
E é isso que as agências de rating sabem - as palavras de Merkel e da restante liderança europeia são como o acordo de Chamberlain: vazias, porque não são solução viável.
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