É possível fazer um paralelismo entre a mensagem política e a música.
O discurso político, quando é sério, nem sempre é fácil. É preciso explicar as medidas que se pretendem implementar, alterar ou evitar. A música, quando tem qualidade, é complexa nas suas notas, mas harmoniosa no seu conjunto.
E esta foi a grande dificuldade do PSD. É preciso explicar aos portugueses o que se pretende para o país.
O problema é que estamos habituados aos discursos do PS que se assemelham à música dita “pimba”. A música “pimba” é desprovida de qualquer mensagem relevante, detentora de uma musicalidade básica e vulgar. Repetitiva. Mas que fica na cabeça. E assim é a mensagem politica de Sócrates.
Serviria para divertir se tivéssemos tempo para tal. Mas não temos.
Porque é importante que a mensagem passe, aqui seguem as linhas orientadoras do Programa do PSD.
É fundamental:
- Um Portugal solvente e prestigiado. O investimento externo só é possível com credibilidade externa.
- Um sistema político próximo dos cidadãos. Que traga mais confiança. Com menos deputados, menos assessores, menos estruturas e menos desperdício.
- Um estado mais forte na regulação e supervisão.
- Um Estado que conjugue a rede social estatal com a rede privada.
- Um Portugal mais empreendedor. Apostando no mérito, apoiando projectos.
- Um Portugal mais justo. Com a justiça a funcionar. Porque a justiça como ela está afasta a confiança dos cidadãos e investidores.
- Um Portugal reformista. As reformas não se fazem contra professores, enfermeiros, farmacêuticos, magistrado. Fazem-se para e com os profissionais dos sectores.
Este é o compromisso do PSD. A mensagem só não passa para aqueles que não querem ouvir.
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