O cargo de vice primeiro-ministro sempre me pareceu "muita parra e pouca fruta". O equivalente a uma promoção sem aumento, bom para os medíocres que se detêm na forma e negligenciam a substância.
Mas depois de ver o Prof. Marcelo nesta última semana e logo desde a noite das eleições, a repetir incessantemente que o cargo tem de ser dado ao futuro Ministro das Finanças, numa acção preventiva contra a sua atribuição a Paulo Portas, que parece que afinal a coisa interessa.
Faz sentido a indicação do Prof. Marcelo por, de facto, a pasta das Finanças ser fundamental, em especial nesta conjuntura. No entanto, num Governo de coligação, é absurdo não atribuir esse cargo ao número 1 do segundo partido da coligação.
Assim sendo, porque não seguir a via do compromisso e nomear dois vice primeiro-ministros? A Constituição da República Portuguesa assim o permite.
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