Fernando Nobre não foi eleito nem à primeira nem à segunda volta, tendo tido nesta menos votos que na primeira, um facto inédito na Assembleia da República desde 1976.
Se Passos Coelho quis cumprir a sua palavra e levou mesmo o nome de Nobre para a presidência da Assembleia da República, uma questão de coerência que até posso compreender.
Por seu lado, Nobre deveria ter desonerado Passos Coelho desta promessa, mas não, numa atitude claramente demonstrativa daquilo que quer - protagonismo - tentou por duas vezes ser eleito e sem sucesso.
E nem se diga que o CDS deveria ter apoiado o PSD.
Se Passos quis manter a sua palavra, Portas tinha que manter a dele, tanta legitimidade tem um como o outro para cumprir aquilo que disseram que iam fazer.
Aliás, ficou desde logo estipulado que o CDS não concordava com Nobre para a Presidência da Assembleia da República.
Ainda bem que Nobre não foi eleito, e nem se devia ter candidatado à segunda volta poupando Passos Coelho e o PSD a uma derrota, mas o seu comportamento só vem provar aquilo que sempre pensei dele, incoerente, inconsequente e nem sequer respeita quem dá a cara por ele.
E continuado nas suas atitudes incoerentes, mais uma vez não conseguiu fazer aquilo que disse, e na declaração que fez anunciou que vai continuar como deputado enquanto achar que é "útil ao país".
Nobre ainda não percebeu que não é necessário na Assembleia da República, nem na vida política Portuguesa.
Os Portugueses estão fartos de pessoas que se dizem e desdizem conforme as sua conveniências!
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