quinta-feira, 9 de junho de 2011

As Greves



Quando a Grécia precisava de aumentar a produtividade, reduzir o peso do Estado e fazer reformas estruturais, os sindicatos responderam com greves. Portugal necessita das mesmas medidas. Mas, também aqui, os sindicatos respondem com greves.

E nada é mais revoltante que ver empresas, como Carris, CP, REFER e TAP – que oferecem condições laborais e salariais acima da média portuguesa – a marcar sucessivas greves.

Esquecem-se que os portugueses, que são já 2 milhões de pobres, dependem daqueles serviços para ir trabalhar. Esquecem-se que esses portugueses vêem os seus salários reduzidos sempre que não conseguem chegar ao emprego.

Mas essa é a postura da Esquerda. A toika empresta dinheiro. A Esquerda entende que não se deve pagar. As empresas públicas necessitam de reduzir a despesa. A Esquerda convoca greves.

Reconforta-me a resposta dos portugueses face a esta forma de fazer política. O PCP resiste, o PS perde, o BE vai acabar.

Às greves, os portugueses deverão responder com trabalho.

1 comentário:

  1. Os Portugueses só podiam responder às greves trabalhando, se gostassem de trabalhar, ninguém os obriga a fazer greve...
    Fazem porque não gostam de fazer nenhum.

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