Passos Coelho podia e devia ter conseguido a maioria absoluta. Não o conseguiu pelo seu programa, que efectivamente é neo-liberal. Não conseguiu por erros próprios, maxime erros de estratégia e gaffes consecutivas. Não o conseguiu porque muitos eleitores preferiram também ter o CDS no Governo. E também não o conseguiu porque o PS conseguiu resistir e manter cerca de 30% dos eleitores.
Paulo Portas esperava chegar aos 14%. Não chegou. Não chegou por causa do voto útil. Não chegou por não ter conseguido evitar entrar em tricas e mais tricas com o PSD.
Nenhum dos dois estará, pois, plenamente satisfeito com os resultados eleitorais.
Mas, agora, é imperioso que olhem apenas para o futuro e executem rapidamente as medidas constantes do Memorando de Entendimento celebrado entre o Estado Português, o BCE, a Comissão Europeia e o FMI.
Apesar de ser socialista, desejo-lhes Boa Sorte.
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