quinta-feira, 30 de junho de 2011

medidas do programa do governo (1)

Uma das medidas previstas no programa do governo e a alteração do regime dos feriados prevendo-se a possibilidade de "alteração das datas de alguns feriados, de modo a diminuir as pontes demasiado longas e aumentar a produtividade".
Esta hipótese já esta prevista desde o código do trabalho de 2003 mas nunca foi regulamentada, não obstante a alteração de 2009.
Parece-me uma medida elementar de combate ao absentismo e aumento da produtividade que só peca por tardia.
E óbvio que existem feriados cuja mobilidade não faz sentido como sejam o natal, o dia 1 de Janeiro e a Páscoa, por serem datas cuja celebração vai mais alem do que a simples comemoração religiosa.
Em relação a todos os outros não vejo razão para não se poder goza-los no dia mais próximo do fim de semana, seja segunda ou sexta feira, dependendo da proximidade (óbvio que a alteração só deve abranger os feriados que calhem num dia de semana, se não lá se ia o a promoção da competitividade).
Penso que não se deve ir tão longe como Cavaco Silva, que num dos seus anos de governação decidiu retirar a Terça feira de Carnaval, mas porque não passar para segunda feira?
Não sendo uma prioridade espero que a regulamentação seja breve e que em Novembro já esteja em vigor.
(desculpem a falta de acentos mas o computador não os permite e só faz alteração de algumas palavras)

Nos Reinos do Dragão e Alvalade

Uns rescindem por fax, outros são dispensados por SMS.

Nem bons ventos...

O Governo Espanhol, que só por acaso é do PSOE, exige saber porque é que se suspendeu a ligação de TGV entre Lisboa e Madrid.

Podiamos mandar-lhe uma nota referindo que daqui por uns meses lhes será explicado.
De facto, de Espanha nem bons ventos...

Um país de ricos

Quando o Governo PS instituiu os cortes salariais na administração pública nos vencimentos superiores a € 1.500,00, PPD e PP vieram logo desdenhosamente dizer que, para o PS, "ricos" eram os que ganhavam mais que esse valor.

Agora no poder, o Governo PPD/PP faz-nos saber que um trabalhador que ganhe mais que € 485,00 mensais é rico.

Obrigado, pá!

O Governo Pedro Passos Coelho & Paulo Portas acaba de anunciar o lançamento de um imposto extraordinário de 50% sobre os subsídios de Natal que sejam superiores ao salário mínimo nacional.


Não faltarão os "spinners" que avançarão que isto não foi falado na campanha eleitoral (que terminou há 3 semanas) porque o MoU foi assinado pouco tempo antes, porque afinal os dados do défice do 1.º trimestre não são o que se esperava para o ano inteiro (e?...), e porque isso consiste num ajuste à produtividade dos malandros dos trabalhadores: se em 2012 o Governo extinguir pura e simplesmente o subsídio de Natal o impacto já não é tão grande (ainda me lembro quando os liberais defendiam que o 13.º e 14.º mês eram meras ficções, porque os empresários previam os salários numa base anual e dvidiam-nos por 14...).


É "bonito" verificar que - de novo - são os trabalhadores a pagar.


São os trabalhadores que pagam os submarinos e os tanques.


São os trabalhadores que pagam os € 12.000.000.000,00 (doze mil milhões de euros) de financiamento publicamente garantido à Banca.


Sobre os rendimentos de capital ou patrimoniais... nada. Continuam a beneficiar do pacto social e nada contribuem. É bom que não se esqueçam que é o pacto social que permite que vivamos em sociedade. E os pactos devem ser cumpridos...

O efeito Vale e Azevedo

Dizia-se que se Vale e Azevedo tivesse continuado à frente do Benfica, as inúmeras acções judiciais que lhe foram instauradas e condenações que sofreu desde a saída nunca teriam sido possíveis.

No caso do PS, logo no dia seguinte às eleições, começaram a sair coelhos da toca:

Ex-chefe de gabinete de Sócrates é arguido por tráfico de influências

Maria de Lurdes Rodrigues e João Pedroso acusados

Parece que, afinal, a pergunta da jornalista da RR não era assim tão descabida...

Presente de Natal antecipado

Este ano, em vez do tradicional par de meias, as tias vão passar a dar apenas uma...






Se é Economista ou Gestor Não Leia Este Post



Não entendo os economistas e gestores. Esses profissionais experientes e internacionalizados têm um profundo conhecimento técnico dos mercados nacionais e internacionais.

Mas são incapazes de explicar as semelhanças e diferenças entre Portugal e Grécia – discussão que dura 6 meses.

Ao contrário dos economistas e gestores, não considero as economias emergentes um exemplo. É certo que estes países têm um invejável crescimento económico. Mas a concorrência é desleal. Para eles, a riqueza produzida sob a exploração humana – teorias e práticas fora de moda – são mero pormenor.

Eles que criaram a bolha especulativa que eclodiu em 2008, logo trataram de culpabilizar os Estados por falta de supervisão.

Eles que propõem uma sociedade com menos Estado e menos subsidio-dependente foram os primeiros a mendigar ao Estado.

Eles que tratam das nossas finanças e economia adoptam medidas de acordo com o método científico da tentativa.

Considero que são úteis à antevisão, explicação e (às vezes) resolução dos ciclos económicos pelos quais vamos (sobre)vivendo.

Mas constato que os economistas e gestores de hoje são como os profissionais do tarot, despejam um chorrilho de banalidades e factos notórios e fazem-nos crer que são capazes.*

São vulgares treinadores de bancada. Muda o conteúdo, permanece a forma sem qualquer rigor ou sapiência.

*excepção à Dra. Manuela Ferreira Leite e Dr. João César das Neves

O princípio da continuidade dos serviços públicos

«Delete. Governo Sócrates apagou informação dos computadores».

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O Que Nos Reserva o PS?


O XIX Governo relembra no seu Programa a circunstância de cerca de 85 por cento dos deputados eleitos para AR por uma amplíssima maioria dos Portugueses representarem partidos que subscreveram o Memorando de Entendimento estabelecido com a CE, BCE e FMI.

Sabemos que nos espera a maquinal atitude do PCP e BE. Para estes, a circunstância de o país atravessar uma crise – agravada pelo antigo governo socialista – é de somenos importância.

Mas os ziguezagueantes ciclos políticos do PS deixam-me expectante. E face à inexistência de um líder, não sabemos se o Partido Socialista é um partido de Centro ou de Esquerda.

Sabemos apenas que têm a obrigação politica – deixo a moral de fora – de garantir o indispensável apoio político e social ao cumprimento escrupuloso de todas as metas, calendários e objectivos celebrados com a Troika.

Veremos.

Ave, TGV espanhol

A ligação de alta velocidade que liga directamente Toledo a Albacete transporta uma média de apenas nove passageiros por dia

Não é meu nem é teu, é nosso

De uma primeira leitura, muito transversal, do programa de governo mais austero mas mais realista das últimas décadas ressalta uma evidência: este é um programa de um verdadeiro governo de coligação.

As promessas eleitorais do CDS estão lá todas: Apoio à família, apoio à natalidade, mais segurança, estímulos à agricultura, rescisões amigáveis na função pública, utilização da CGD como um banco de fomento às PMEs, entre muitas outras.

As condições são as mais adversas desde 1976 mas, pela primeira vez, o CDS vai ter a oportunidade de pôr em prática muitos dos seus projectos. E dentro de 4 anos vai ser avaliado por isso também, independentemente da brutalidade das condições.

10.000

Ultrapassámos hoje os 10.000 visitantes, isto em pouco mais de três meses.

A todos que nos seguem, o nosso muito obrigado.

Os meus Parabéns a quem aceitou o desafio de aqui escrever.

O desafio do futuro

Confesso que tenho grandes expectativas para estes tempos, fundadas sobretudo na premência do que vivemos: (i) uma crise que é fundamentalmente nossa, embora agudizada por uma outra internacional, (ii) um novo governo de maioria (embora de coligação), um Presidente da República apoiado por essa mesma maioria e um compromisso programático assinado pelo, agora, maior partido da oposição e (iii) uma impossibilidade de continuar a viver com o mesmo modelo de até aqui.

Com este espírito, estive a ler o Programa do XIX Governo Constitucional, ontem apresentado.

Sem surpresa, de forma automática, os meus olhos correram para o capítulo "O Desafio do Futuro", que trata o tema da Educação.

Naturalmente que, tendo em conta que este documento reflecte as visões que já conheço do PSD e do CDS, não encontrei nada de muito novo. Mas há várias medidas que mereceram o meu entusiasmo:
  • pareceu-me muito sensata a ideia de "criar consensos alargados sobre o plano estratégico de desenvolvimento [da Educação] tendo como horizonte temporal 2030",
  • gostei de ver empenho na "criação de um sistema nacional de indicadores de avaliação" - para substituir o simplismo misleading dos rankings;
  • encontrei com agrado uma abertura a parceiros da sociedade civil e ao mundo empresarial, assumindo que "as empresas devem ser incentivadas a apoiar os perfis profissionais" e até, como parte interessada, co-financiar uma rede de ensino profissional.
Há depois uma categoria dos "suspeitos do costume" que, muito embora tópicos fundamentais, não foram, recorrentemente, enfrentados, dos quais é exemplo maior a autonomia das escolas.

Por outro lado, ficou de fora um tema que, na minha opinião, é da maior importância, que é o relativo à capacitação, responsabilização e avaliação das lideranças escolares. É que para o sucesso de muitas das medidas, será fundamental contar com os directores das escolas.

No global, este documento é ainda, e necessariamente, muito macroscópico. A definição de prioridades e nuances, o calendário de execução e a orçamentação destas medidas serão críticas para percebermos o que efectivamente teremos pela frente. Assim como a capacidade de aprender com o passado pugnando pela transparência de informação e o envolvimento de todos os stakeholders.

De fundo, desejo que este "desafio de futuro" não se transforme - como noutras ocasiões- num desafio para um futuro que, por ser tão difícil e remoto, nunca chega a acontecer.

Orgânicas à parte

Acho piada que, antes de se saber em concreto o plano do governo, as oposições se tenham desdobrado em críticas à nova equipa. Era uma segunda escolha, era muito jovem, tinha ministros a menos e secretários de estado a mais, tinha independentes a mais (ou a menos, consoante o freguês), a senhora não percebe nada de agricultura, meteram um contabilista na saúde, etc...

Enfim, tão tipicamente português, resolveram criticar a forma sem saber primeiro a substância.

Pois bem, essa substância está aqui. Estas são as metas, estes os objectivos. A qualidade dos protagonistas e a qualidade do modelo de governação serão avaliadas consoante estes objectivos sejam, ou não, cumpridos.

Destaco, desde já, algumas medidas que me parecem meritórias e que, apesar de óbvias, nunca tinham sido postas em prática:

pagamento do IVA após o receber o montante do cliente

benefícios fiscais a famílias numerosas

Aumento temporário do período da contratação a termo

Corrigir a enorme injustiça criada pelo Código Contributivo em relação aos trabalhadores independentes (vulgo recibos verdes)

Discutamos isto e não mota que o ministro levou para a tomada de posse...

terça-feira, 28 de junho de 2011

Da série Importa-se de se lembrar.

O Prof. Marcelo, em relação há não nomeação de Bernardo Bairrão, disse que "“Surgiu qualquer coisa”, aponta Marcelo sem querer arriscar uma razão que o justifique.Não posso fazer comentários, não tenho elementos." (Sublinhado e bol dmeu)

Para a próxima que contar histórias de "Vichyssoises", lembre-se do que aqui disse.

O Tributo Solidário

Meu Caro Nuno,

Permite-me discordar.

Ainda esta semana li no expresso que a Santa Casa da Misericórdia tem um programa em que reabilita casas de idosos em Lisboa, sendo que quem faz este trabalho são voluntários.
Ora, podíamos muito bem utilizar quem nada faz e vive à Conta do RSI para trabalhar.

Estou de acordo que " Os beneficiários do subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego e rendimento social de inserção passarão a ter de se comprometer a prestar actividades socialmente úteis ou a frequentar formação profissional que permita a aquisição de competências facilitadoras da inserção no mercado profissional."

Isto não só vai ajudar as pessoas a não ficarem paradas, como poderá ajudar a quem não possa pagar por certos serviços que sejam feitos por voluntariado, como o exemplo que referi da Santa Casa da Misericórdia.

Também é verdade que há pessoas que não sabem gerir a sua finanças e no dia seguinte a receber o apoio vão gastar tudo, pelo que receberem em vales sociais de alimentação poderia não ser mal pensado, embora possa ser mais discutível.

Defendes que "a melhor retribuição é – depois da obtenção de formação profissional útil – o pagamento de impostos para a comunidade.", e a fuga a esses impostos? e até obter a formação profissional, recebem o subsidio e nada fazem?

Foi este sistema que defendes e que o PS defende que nos ajudou a estar na posição em que estamos, foi o aproveitamento de subsídios por parte das pessoas, sem nada dar em troca, que nos levou a pedir ajuda ao FMI.

Há tanto para fazer.

Tanto erro para corrigir.

Desta vez não podemos falhar.
E tens alguma duvida que Fernando Negrão tem razão?

A AIG, os pobres e o tributo solidário

Será que para a Direita portuguesa os pobres são uma espécie de AIG, que poucos dias após o bailout ofereceu um fim-de-semana de luxo aos seus administradores?

Parece que sim. Há dois anos e meio Maria José Nogueira Pinto assegurava que os “velhotes” “não precisam de 80 euros para ir beber cervejas, para ir comer doces, que são diabéticos e ficam doentes, para serem roubados pelos filhos”. Agora é Fernando Negrão que nos explica que “existem agregados que não sabem gerir as suas finanças e no dia seguinte a receber o apoio vão gastar tudo”.

Mas os pobres mantêm ainda assim algumas diferenças face à AIG: o Governo PPD/PP pretende instituir o tributo solidário, oferecendo mão-de-obra gratuita ao já tão dependente de subsídios estatais terceiro sector. Nesta linha de pensamento do Governo, ficamos todos a aguardar pelo tributo solidário a que ficará sujeito o nosso sector financeiro pelo recurso à garantia do Estado nas suas operações de financiamento…

Não ponho em causa que os beneficiários de subsídios do sistema não contributivo (i.e. que não “descontaram” para protecção contra o risco em causa) devam retribuir o apoio que lhes é dado. Mas acredito que a melhor retribuição é – depois da obtenção de formação profissional útil – o pagamento de impostos para a comunidade.

Assume assim cada vez mais importância, num mundo globalizado e cada vez mais sujeito ao totalitarismo financista, o investimento nos cidadãos garantindo que cada criança tem igualdade de oportunidades no acesso à Saúde e à Educação para que cresça plena de cidadania e empreendedorismo.

Só oferecendo Oportunidade poderemos exigir Responsabilidade e conquistar Prosperidade.

Sede de Protagonismo

Há muitos anos atrás, aqui no Reino de Portugal, o Professor Marcelo Rebelo de Sousa contou a Paulo Portas, então director do extinto jornal "o Independente", um jantar restrito que teria acontecido, onde contou tudo, quem estava nesse jantar, o que tinha sido dito, tendo referido até a ementa do jantar que começava com uma «vichyssoise».
Sucede que, soube-se mais tarde que o jantar fora adiado e que não houve «vichyssoise» alguma.

Em 1995 referiu o Professor que não era candidato à liderança do PSD "nem que Cristo desça à terra", passado uns meses era candidato.

nas últimas eleições quis, antes de todos, até do próprio, dizer que Cavaco iria anunciar a sua candidatura no dia 26 de Outubro de 2010, o que aconteceu.

No domingo, o Professor Marcelo anunciou que Bernardo Bairrão iria ser secretário de Estado da Administração Interna, afinal não foi e devido a este anúncio, Bairrão teve que se demitir da TVI.

Mais uma do Senhor Professor que não consegue estar calado, e só procura protagonismo e mostrar que sabe tudo, nem que para isso tenha que prejudicar este ou aquele.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nobre Soares

Depois de ter encapotadamente apoiado Nobre nas presidencias, tendo sido até referido por várias vezes que foi o grande incentivador de tal candidatura, vem agora dizer que a candidatura de Nobre para Presidente da Assembleia da República não fazia sentido.

Das duas uma, ou foi mais um apoio que Nobre perdeu? Ou será que Nobre apenas foi usado numa vingança contra Alegre e nem percebeu?

E então, Sr. Professor?

O Sr. Professor Marcelo Rebelo de Sousa já tem idade suficiente para saber que não é pelo facto de se tratar alguém por Dr. ou Sr. Dr. que se tem mais ou menos respeito por essa pessoa.

Se a pessoa prefere que o trate pelo nome próprio, então, por uma questão de educação deve-se tratar a pessoa pelo nome próprio e nada a diminui, não é mais nem menos competente por isso, nem deixa de ter mais ou menos curriculum, não deixa de ser mais ou menos capaz.

Já o criticar por criticar, que é o que o Sr. Professor, normalmente, tem feito aos domingos, não é muito simpático nem demonstra muito respeito.

A narrativa anti-partidária

A narrativa anti-partidária está fortemente enraizada em Portugal. Cresceu bastante no fim da Primeira República, cimentou-se com o Estado Novo e renasce agora com políticos que dizem que não são políticos mas técnicos (como Cavaco Silva, ou Ferreira Leite), como se as suas opções técnicas não fossem ideologicamente ditadas.

Mas não só, o “anti-partidarismo” faz-se também com políticos que, chegados ao poder, procuram incensar-se de insuspeição ao recrutar ministros e secretários de estado sem filiação partidária formal e com outros que, paramentados de vestes de “comentadores”, censuram a nomeação, por exemplo, de Miguel Relvas e de Marco António Costa.

Todos aqueles que, durante anos a fio, retiram tempo a si próprios e às suas famílias para debater ideias e buscar soluções, que fazem campanhas eleitorais sujeitando-se aos insultos de quem passa, mereciam mais respeito.

Não está em causa o cuidado que se deve ter para que o Estado não seja tomado de assalto pelos aparelhos partidários. Mas deve também dizer-se que o Estado não deve ser tomado de assalto pelos outros aparelhos, sejam religiosos ou laicos, sejam corporativos ou rentistas, sejam culturais ou bancários.

Por isso, ao fazer-se as contas a quantos ministros e secretários de estado são do PSD ou do CDS, também se deveriam fazer as contas, por exemplo, de quantos estão ligados ao sector financeiro ou ao sector universitário.

Porque as tentações… essas despertam em todos, e não só nos políticos.

Secretários de Estado - um erro evitável

Na 3.ª feira serão conhecidos, em definitivo, os nomes dos Secretários de Estado.

A acreditar nos nomes vindos a público, parece que há gente boa e competente, mas também algum aparelho partidário. Podem dizer-me que é mal necessário. Eu entendo que é um erro evitável.

domingo, 26 de junho de 2011

Alerta ao PS

Pelos vistos não foi só o País que Sócrates deixou "de tanga", e pelo "andar da carruagem", não há nada a fazer.

Mas se os assessores continuam no caso de Seguro, e Assis aposta na continuidade , o PS continuará igual e não se seguirá os apelos e o alerta do fundador Soares.

O plano não funciona? Mantemo-nos no plano!

Escutando Passos Coelho anunciar que apresentará um "PEC V" composto por medidas de austeridade adicionais ao plano da troika, lembrei-me destas palavras que há três meses Cavaco Silva proferiu no seu discurso de tomada de posse e que deram abertura para o assalto final ao "pote": «há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos». Aguardemos portanto o "spin" da guarda pretoriana mediática de Cavaco que nos explicará que o PEC IV era mau e que o PEC V, um "plus ultra" ao memorando de entendimento, é o melhor que nos poderá acontecer.

Não nos iludamos: os integristas de mercado que, à semelhança dos estalinistas, olham para as pessoas como "ratinhos brancos" do seu laboratório de experimentalismo socio-económico, não se deterão nem perante a realidade.

Como diz a Economist nesta semana: «the European Union seems to have adopted a new rule: if a plan is not working, stick to it». Nem que esse plano nos esteja a empurrar esgoto abaixo...

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sem emenda

Continua a narrativa dos Conselhos Europeus:

1- o Conselho corre bem para o nosso lado, porque não somos a Grécia;


2- os nossos parceiros elogiam o nosso comportamento;


não obstante 1 e 2:


3- o Primeiro-Ministro anuncia medidas adicionais.

Este Sócrates não tem emenda...

1º Jantar Senatu


Decorreu ontem e terminou já hoje, em Lisboa o primeiro jantar do "Senatu".
Estiveram presentes (quase) todas as tendências que aqui escrevem – faltou o Diogo Duarte Campos que representa o Norte.

A Helena Costa Cabral sentada à cabeceira, que teve do seu lado esquerdo o João Lamy de Fontoura seguido do Filipe Matias Santos, o Hilário que veio de Madrid jantar connosco, o Nuno Santos Silva à minha Direita (só na mesa, claro!) e o Gonçalo Delicado que fez o favor de nos escolher o vinho que acompanhou o jantar.
Os restantes membros do blogue têm falta de presença, embora justificadíssimas, como é óbvio.

Neste primeiro jantar em que muitos nos conhecemos pessoalmente falou-se de tudo, desde o antigo governo (Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues incluídos - o Ex PM ainda dá muito que falar) ao novo governo e às possíveis escolhas para secretários de Estado.
Falámos nas eleições e de como foram feitas as sondagens que nunca acertaram, do estado da economia e como não podia deixar de ser numa mesa com seis advogados, no estado da justiça portuguesa.
Em termos internacionais falou-se do Brasil e dos negócios portugueses neste País.
Pela minha parte gostei e aprendi muito, foi um serão bastante agradável que espero que se repita mais vezes, com os que estiveram presentes e com os demais companheiros de blogue.
Não tratámos de qualquer assunto do blogue que ficará para a agenda do próximo jantar.

O meu muito obrigado a todos os presentes!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Percebe-se que as coisas mudaram...

... Quando a Directora do CEJ demite-se sem que haja disso qualquer aproveitamento mediático por parte do Ministério da Justiça.

Gosto!

Grão a Grão...

começou a poupança pelo governo, pode não ser muito, mas "grão a grão, enche a galinha o papo..."

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Realidade de uma manhã de Verão...

Decreto do Presidente da República n.º 54-A/2011
Presidência da República
Exonera do cargo de Primeiro-Ministro o Engenheiro José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa

Passos Coelho tinha razão

Passos Coelho avisara na véspera: a não eleição de Fernando Nobre como Presidente da Assembleia da República impediria que um "verdadeiro independente" assumisse o cargo.

Não se estaria era à espera que Assunção Esteves, logo no seu primeiro discurso como titular do segundo mais elevado cargo da Nação, o viesse a confirmar de forma tão peremptória: sentia "alegria cristã", disse ela logo depois de tomar posse.

Como católico, fico sempre desconfiado quando há referências religiosas em discursos políticos: nunca me soam verdadeiramente sinceras.

Mas, mais importante, fico à espera que a alegria da Presidente da Assembleia da República possa um dia ser traduzida para hindus, judeus, muçulmanos, de outras confissões religiosas, ou ateus, que são tão cidadãos como os cristãos.

Porque nisto da política e da condução dos Negócios do Estado, mais do que o norte-americano "in God we trust", prefiro a advertência portuguesa: "fia-te na Virgem e não corras"...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Tomada de Posse


Pedro Mota Soares chega de moto à tomada de posse.
Assim se vê a falta que o CDS faz no Governo: pelo menos já estão a poupar nos motoristas.

Os Restos de Sócrates

Um dia antes de deixarem o poder a Direcção-Geral do Orçamento avança com a estrondosa notícia da diminuição do défice público na ordem dos 89%.

Mas já estamos habituamos às notícias do PS. E lendo com atenção verificamos que a despesa efectiva do Estado caiu apenas 7,2%, e pior fora se assim não fosse.

Quis o antigo Governo e o PS limpar a face no último dia. Mas a história está contada. Governo era mau e só a Grécia foi pior.

Desvinculações

As eleições para o Parlamento Europeu são em listas plurinominais de partidos políticos, certo?

Sem ser no cabeça de lista, que salvo erro no caso do BE foi o Miguel Portas, as pessoas votam no partido, certo?

Se assim for, e alguém se desvincular do partido que o elegeu para o Parlamento Europeu, não deveria também deixar o lugar de eurodeputado?

Como por exemplo este caso, desvincula-se do BE mas não deixa o Parlamento Europeu, não está errado?

Silly Season: a fruta da época.

Acabo de ler uma notícia no Público que dá conta de uma portaria, publicada hoje em Diário da República, que define a lista de frutos e produtos hortícolas para distribuição nas escolas.

Segundo a notícia, a Estratégia Nacional do Regime de Fruta Escolar define, não só os apoios a dar às escolas para a compra destes produtos, como vai mais longe e diz coisas como:

"É aconselhada a unidade de maçã, pêra, clementina, tangerina, laranja, banana e pêssego, enquanto para a ameixa e cenoura é apontada a quantidade de duas unidades. A dose de uvas e de cerejas é meio cacho e meia chávena, respectivamente, e para o tomate (cereja ou equivalente) é uma ou duas unidades." *

A sério. Sou só eu que não estou a perceber bem?...

* Redacção do Público.

As arrelias do Governo PPD-PP

Hoje de manhã na TSF, dizia a jornalista que apresentava um dos noticiários que, ao meio-dia , tomariam posse os novos ministros, dois secretários de estado e , claro, o chefe do executivo, Pedro Santana Lopes.
Não sei por que razão o subsconsciente da jornalista a forçou à troca de Pedros, mas talvez seja porque ainda antes da tomada de posse o Governo PPD-PP sofreu já três arrelias:
  1. Primeiro a recusa pública de um dos comentadores-independentes-que-preenchem-o-espaço-televisivo-e-que-depois-vai-se-a-ver-e-é-não-é-independente-só-que-assim-poupa-o-dinheiro-das-quotas, Vítor Bento.
  2. Segundo, a pública lavagem de mãos de Cavaco Silva que, depois de teleguiar durante alguns meses o comportamento de Passos Coelho, veio dizer que não tem nada que ver com a constituição do Governo.
  3. Terceiro, a derrota de Fernando Nobre na eleição para Presidente da Assembleia da República, em que nem sequer os deputados que Passos Coelho escolheu incluir nas listas alinharam na proposta do líder, e a rotulagem que este fez do próximo Presidente da Assembleia como alguém que se comportará de maneira não "verdadeiramente independente".
Não sei quantas mais arrelias este Governo terá de suportar, mas as notícias de hoje, que dão conta de uma substancial descida do défice, dificultarão a narrativa de que "isto é tudo culpa do PS".
Bem, talvez lá para o final do ano, o Governo PPD-PP venha descobrir que, afinal, a crise internacional não é apenas um "abalozito".
Para bem do país, sem que sejam necessárias outras arrelias para que o descubra...

MONEY TALKS...





...ANDRÉ WALKS!!!


p.s. o azul é londrino porque parece que lá para o lado das Antas o rapaz já não é muito querido, diz até que rescindiu por fax...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Um reforço independente

Mais um independente, apresentamos o Francisco Beirão Belo, 33 anos, casado e pai de 2 filhos. Licenciado em Engenharia (importante esclarecer que não terminou o curso num domingo, nem entregou o exame de "Inglês Técnico" por fax...), decidiu-se pelo Marketing ainda durante o curso, tendo já percorrido vários países como Espanha, Inglaterra, Brasil e Angola. Actualmente encontra-se a desenvolver um projecto próprio porque acredita na capacidade de realizar dos Portugueses. Não tem qualquer filiação partidária e define-se como sendo de direita e conservador.

Bem vindo!

Que Nobre Vergonha!

Fernando Nobre não foi eleito nem à primeira nem à segunda volta, tendo tido nesta menos votos que na primeira, um facto inédito na Assembleia da República desde 1976.

Se Passos Coelho quis cumprir a sua palavra e levou mesmo o nome de Nobre para a presidência da Assembleia da República, uma questão de coerência que até posso compreender.
 Por seu lado, Nobre deveria ter desonerado Passos Coelho desta promessa, mas não, numa atitude claramente demonstrativa daquilo que quer - protagonismo - tentou por duas vezes ser eleito e sem sucesso.

E nem se diga que o CDS deveria ter apoiado o PSD.
Se Passos quis manter a sua palavra, Portas tinha que manter a dele, tanta legitimidade tem um como o outro para cumprir aquilo que disseram que iam fazer.
Aliás, ficou desde logo estipulado que o CDS não concordava com Nobre para a Presidência da Assembleia da República.

Ainda bem que Nobre não foi eleito, e nem se devia ter candidatado à segunda volta poupando Passos Coelho e o PSD a uma derrota, mas o seu comportamento só vem provar aquilo que sempre pensei dele, incoerente, inconsequente e nem sequer respeita quem dá a cara por ele.

E continuado nas suas atitudes incoerentes, mais uma vez não conseguiu fazer aquilo que disse, e na declaração que fez anunciou que vai continuar como deputado enquanto achar que é "útil ao país".

Nobre ainda não percebeu que não é necessário na Assembleia da República, nem na vida política Portuguesa.

Os Portugueses estão fartos de pessoas que se dizem e desdizem conforme as sua conveniências!

Nobre Nobre 2

Nobre teve uma atitude nobre ao não apresentar-se por terceira vez a votação para Presidente da Assembleia da República e comprometer ainda mais o futuro Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho.
Agora como ficará o nível de "nobreza" da Assembleia da República?
Relembro o que afirmou quando era candidato e o que disse aqui.
Será que ficará como "mero" Deputado? Terá essa "nobreza" ou terá a "nobreza" de cumprir a sua palavra?

Solidariedade

Confesso que estou solidário com o desistente: na primeira eleição do Cavaco pediram-me para colaborar para uma sondagem, votando precisamente como tinha feito na urna.

Lembro-me perfeitamente de dizer à minha mulher: não sou capaz de votar duas vezes no Cavaco no mesmo dia.


E não votei.

PANs potenciais?

O PAN pode não ter eleito nenhum deputado, mas a mensagem passou. A nova Assembleia é definitivamente vegetariana: Não consome carne nem enchidos.

Boa Noticia vinda do Norte

André Villas-boas vai treinar o Chelsea.

Melhor que esta, só mais duas:

Pinto da Costa vai viver para o Brasil

Falcão acompanha Villas Boas.

Va' pensiero

Encouragé à bisser le célèbre chœur Va pensiero, Riccardo Muti prend la défense du budget de la Culture italien menacé de coupes sombres... Il invite les spectateurs du Teatro dell'Opera di Roma à entonner l'air patriotique avec les choristes présents sur scène.











Walk the Talk

Muito já se disse sobre o elenco deste novo governo. Como sempre, tenho um bias que me leva a olhar com mais interesse para o que acontece na Educação.

O novo Ministro da Educação será o Prof. Nuno Crato que, ao longo dos anos, tem vindo a reflectir e partilhar o seu pensamento sobre a Educação em Portugal.
Para mim, tem três grandes características:
1- Não fala de tudo, mas do que sabe e do que pensa ser capaz de acrescentar valor. É sinal de seriedade e consistência, embora agora lhe vá ser exigida uma maior abrangência;
2- Tem um horizonte largo, tendo experimentado outros sistemas de ensino e, por isso, não está "preso" à forma como sempre se fizeram as coisas.
3- É uma voz muito crítica do nosso actual sistema, propondo caminhos disruptivos em muitas, muitas frentes. Espera-se que tenha estado atento ao que se passou com a Drª Maria de Lurdes Rodrigues e à sua ânsia de ir a todas as frentes, ao mesmo tempo e em full speed...

Para a "nossa" Educação esta é uma oportunidade favorável a uma mudança urgente.
Para o Nuno Crato, "este é o momento". É o momento de walk the talk.

domingo, 19 de junho de 2011

Teimosia (editado)

Propor Fernando Nobre para Presidente da Assembleia da República pode ser a primeira derrota de Passos Coelho.

De facto, é uma atitude que só poderá ser compreensível porque Passos ou quer demonstrar aos Portugueses que é um homem de palavra, ou então já tem a eleição de Nobre assegurada.

Não concordo, e já o disse várias vezes nos mesu textos que Nobre seja Presidente da Assembleia da República, espero que que o não seja, e julgo que o próprio podia ter outra atitude vendo que pode prejudicar o Partido pelo qual foi eleito para deputado.

Nobre, se não quisesse tanto protagonismo, podia muito bem desonerar Passos da sua promessa e assim, provavelmente, poupá-lo a uma derrota que nesta altura não augura nada de bom.

Espero que Nobre ainda o faça, se não só vem provar o que sempre pensei deste senhor.

Se, pelo contrário, Nobre amanhã for apresentado como candidato a Presidente da Assembleia da República e perder, espero que seja coerente, o que não tem acontecido, e renuncie ao seu lugar de deputado.

A ver vamos!

Cristo vem à terra?

Marinho e Pinto elogiou o governo de Passos Coelho.

Será que Cristo está para descer à terra, ou já está  a fazer campanha para outros voos?

Maioria para a Mudança

E já estamos a poupar...

O problema são os outros. Todos os outros...

Francisco Louçã disse que os portugueses não souberam interpretar a posição assumida então pelo BE, ao não aceitar negociar com a "troika". E que se fosse hoje participaria nas reuniões com a "troika" para a ajuda externa a Portugal.
Pois... mas a oportunidade de fazer a diferença junto dos portugueses já passou. A galope...

Dar o benefício da dúvida

Num momento de excepção, seria importante ter um Governo de selecção nacional.

Muitos têm dito que o elenco governativo não convence, ou que deixa dúvidas. Os críticos apontam "erros de casting" - gente boa em pastas que conhece mal - e identificam Ministros tecnicamente menos qualificados.

Julgo que é bom que reconheçamos que Portugal precisava, muito, de uma mudança. E quanto ao mais, ao menos, há que dar o benefício da dúvida.

Quero acreditar que há Ministro que confirmaram o seu valor e outros serão boas surpresas.

sábado, 18 de junho de 2011

O BE

Aos poucos e poucos se vai descobrindo quem é Louçã e como trata quem pensa que o critica.

Nas próximas eleições, nem um deputado conseguem... esperemos!

E no PS nada de novo...

Seguro - Promete defender o Estado social que diz  que o governo quer desmantelar. - aqui

Assis - "Governo esquece as funções sociais do Estado" - aqui

O Governo de Pedro Passos Coelho tem potencial

Após uma primeira surpresa por tantos nomes que desconhecia, creio que a equipa Ministerial apresenta potencial:

Primeiro-ministro: Pedro Passos Coelho - O que mais me impressiona do seu percurso foi o facto de ter abdicado da reforma a que tinha direito quando deixou de ser Deputado. Pode ser sinal de muito ou de nada, mas vendo que entregou as 4 principais pastas a independentes, pode ser a lufada de ar fresco que Portugal necessitava.

Estado e Negócios Estrangeiros: Paulo Portas - Um político muito hábil. Um verdadeiro sobrevivente. As suas qualidades como político poderão proporcionar uma boa acção na Europa. Não nos esqueçamos que ele foi o mentor do PP, que ele mesmo enterrou para "refundar" o CDS. Flexibilidade e capacidade de sobrevivência são fundamentais nesta pasta, e ainda mais nos tempos que correm.

Estado e Finanças: Vítor Gaspar - Um ilustre desconhecido que aparentemente tem um excelente CV. Com grande capacidade intelectual, experiência de negociação e profundo conhecedor dos meandros a UE. Elementos essenciais para negociar a nossa saída da crise com a Troika. Falta-lhe a experiência de comandar uma empresa ou de ser um CFO para por as contas na ordem. Não obstante esta parte pode ser delegada na equipa que eleja.

Assuntos Parlamentares: Miguel Relvas - Com a experiência de governar o PSD, tem o calibre perfeito para estabelecer as pontes necessárias com a Assembleia da República e proteger politicamente o Governo.

Saúde: Paulo Macedo - O trabalho que fez na DGCI fala por si. A experiência executiva que falta à pasta das Finanças é compensada na Saúde. Paulo Macedo certamente parará a sangria das finanças públicas no sector da saúde. Modernizou a DGCI e agora modernizará a Saúde, e será um dos baluartes para combater o deficit e garante de que os Portugueses terão um acesso à saúde a um custo decente.

Economia e Emprego: Álvaro Santos Pereira - Com um largo percurso profissional fora de portas, creio que poderá ser uma lufada de ar fresco contra os clientelismos. Espero que aguente a pressão.

Justiça: Paula Teixeira da Cruz - Dizem que é uma aposta polémica. Isso à priori bom, dado que há que revolucionar a justiça em Portugal, que é o maior cancro da sociedade portuguesa.

Educação et al: Nuno Crato - Finalmente aparentemente alguém que gosta de separar o trigo do joio.

Defesa Nacional: José Pedro Aguiar Branco - Creio que é um cavalheiro que está a ser tratado como um cavalheiro.

Administração Interna: Miguel Macedo - Tem um longo CV político, que lhe dará bagagem para a dificuldade política da pasta.

Solidariedade e Segurança Social: Pedro Mota Soares - Dizem que trabalhou bem como Deputado. Não sei, dado que não segui os trabalhos parlamentares. Agora o importante é que ponha os mandriões que só querem subsídios a trabalhar.

Agricultura et al: Assunção Cristas - Não tenho opinião formada sobre a futura ministra. Não obstante há que por os campos a produzir.

Primeiras notas sobre o Governo


  1. É o primeiro Primeiro-Ministro licenciado na Universidade Lusíada;

  2. Sai BES entra BCP;

  3. Sai Clássica entra Nova;

  4. O Instituto Superior Técnico continua no poder e reforça o seu peso específico;

  5. Mais de um terço dos ministros não participou na campanha nem se sente suficientemente comprometido para se filiar no PSD.

Veremos como ficarão as relações de forças quando a equipa de secretários de estado ficar completa…

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Falam, Falam, Falam...

É o que dá vontade de dizer das personalidades que criticam e quando chega a hora da verdade não aceitam ir para o governo...

Blogue Plural - Novo Senador

Como o António se sentia muito sozinho com as pessoas de Direita a rodeá-lo, resolvemos convidar dois Senadores da área Socialista para o apoiar. Eis o primeiro, que já tem dois pontos a favor. É do Benfica e Monárquico:

Nuno Santos Silva, 35 anos é casado e pai de duas filhas, a Beatriz (por causa do Dante) e a Maria Amadis (por causa do portuguesíssimo “Amadis de Gaula”).
É Advogado e trabalha na segurança social de Lisboa (o que serve como declaração de interesses).
É presidente da assembleia de freguesia de Santa Maria dos Olivais pelo PS, membro da Real Associação de Lisboa (não, não é engano) e acaba de renovar o Red Pass porque acredita em Jesus.

Bem vindo!

Quid?

Confesso que não estava à espera dos nomes destes ministros.

No entanto, acho que mais do que nunca se justifica esperar pelos secretários de estado para julgar o novo governo.

Digo isto não por considerar os novos ministros indignos do cargo ou inadequados ao mesmo, mas porque num governo com onze ministros não podemos estar à espera que a tutela dos mesmos seja tão intensiva como num governo de 19.

Acho que temos um misto de preocupação com a troika (Paulo Macedo, Victor Gaspar) com preocupação pela confiança política (Relvas, Mota Soares e Miguel Macedo).

Espera que esta conjugação seja mitigada com secretários de estado mais técnicos e com mais conhecimento dos sectores.

Gosto da juventude do governo, gosto da imagem de trabalho que alguns ministros dão (da minha parte realço, principalmente, a Assunção Cristas e o Mota Soares).

Não gosto que o ministro que vai tutelar o trabalho esteja desligado da realidade nacional há uns anos. No entanto, gosto que este mesmo ministro, por estes mesmos motivos, venha tutelar as obras públicas.

Também não gosto de uma ministra da justiça que parece o Marinho Pinto de saias, acho que a justiça precisava de alguém mais razoável e que conseguisse mais pontes entre as corporações do sector. Independentemente das capacidades técnica da nova ministra, que não lhe nego, acho que aqui seria melhor ter alguém com mais bom senso.

Acima de tudo acho que se deve dar a este novo governo toda a confiança e desejar, sinceramente, o seu sucesso e, consequentemente, o sucesso do país... Não para as próximas eleições mas para as próximas gerações!

Novo Governo (serviço público)

Não sabemos se já foi confirmado, mas os nomes que nos chegam são:

Ministro de Estado e das Finanças - Vitor Gaspar
>
> Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Paulo Portas
>
> Ministro da Defesa Nacional - José Pedro Aguiar Branco
>
> Ministro da Administração Interna - Miguel Macedo
>
> Ministra da Justiça - Paula Teixeira da Cruz
>
> Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares - Miguel Relvas
>
> Ministro da Economia e do Emprego - Álvaro Santos Pereira
>
> Ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do
> Território
> - Assunção Cristas
>
> Ministro da Saúde - Paulo Macedo
>
> Ministro da Educação, do Ensino Superior e da Ciência - Nuno Crato
>
> Ministro da Solidariedade e da Segurança Social - Pedro Mota Soares
>
> Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros - Luís
> Marques Guedes
>
> Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro - Carlos Moedas

Ao Chico

A nossa música de hoje é dedicada a Francisco Louçã.

Louçã que defendia sempre a responsabilização de quem tinha maus resultados e que tais maus resultados deveriam ter uma consequência, acaba por por não fazer aquilo que sempre apregoou e mantêm-se "agarrado" ao poder e ao lugar de Presidente do Bloco apesar de ter assumido a derrota.

Aqui fica um samba


quinta-feira, 16 de junho de 2011

O Crime compensa?

Lembro-me que quando andava na escola, quem era apanhado a copiar via o seu teste anulado.

Julgo que hoje em dia as regras não mudaram muito:

No ensino Básico e Secundário, em exames nacionais basta até ter um telemóvel na mão para a prova ser anulada, em exames "normais" dependerá de escola para escola, mas julgo que, ou é pontuada com zero ou é anulada.

Na faculdade, do que sei, quem é apanhado a copiar chumba automaticamente a essa cadeira.

Por isso, custa-me um pouco a compreender como futuros magistrados apanhados a copiar tenham tido dez, e ainda me custa que defendam que a prova deve ser repetida.

A prova devia ser anulada e devia ser dado zero a quem copiou, isso é que era fazer Justiça!

Ou a primeira lição para estes senhores Magistrados é a do que o crime compensa?

Novo Reforço

Já está na Coluna do lado direito:

Marcos Teotónio Pereira, 46 anos, é casado e pai de 3 filhos. Licenciou-se em Física em 89. Investigador no LIP foi eleito em 1990 Presidente de Junta de Freguesia de S.Pedro de Sintra pelo CDS.  Doutorado em Física Atómica foi Professor na UBI até 2006. Libertou-se da carreira académica com alegria e armado de um MBA da Católica mudou de carreira em 2006. Apaixonado pela informação é leitor assíduo do Economist desde sempre.
Acredita que os portugueses acreditam no "Bem Comum" mas ainda não descobriram como pagá-lo.

O que os Portugueses escrevem nos boletins de votos



Futuro Programa de Governo (abreviado)

Portugal está de parabéns. O futuro Governo é ambicioso, as reformas difíceis, indispensáveis, mas exequíveis.

No acordo, há a preocupação de mudar o modelo de desenvolvimento económico e social do Pais. Governar melhor e que essa governação não se traduza num mero arranjo de conivência, preocupado apenas com a ocupação de lugares de poder.

O futuro Governo tem como propósito cumprir os compromissos estabelecidos com a troika. Executar um Plano de Estabilização Financeira e de Emergência Social. Alargar a sua base de apoio a personalidades, organizações e instituições da sociedade civil.

O Governo apostará na retoma da economia, promovendo a produtividade, competitividade e geração de emprego.

Garantir o Estado Social, sua sustentabilidade económica, financeira e inter-geracional, como já tinha sido dito aqui.

É essencial travar e reduzir o endividamento do Estado, diminuir a sua despesa, reduzir as estruturas e dirigentes do Estado garantindo a não partidarização das estruturas e empresas da Administração.

Este Governo dará especial atenção às PME, agricultura, florestas, economia do mar e pescas, turismo e cultura, verdadeiros impulsionadores da nossa economia.

O Governo empenhará esforços nas reformas na concorrência e regulação, mercado de trabalho, mercado de arrendamento, Sistema Fiscal, Segurança Social e Justiça.

Pretende defender a humanização e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

E por último reforçar a motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional.

Portugal contará com um programa de Governo sério e responsável. E com uma oposição que já vai dando sinais de irresponsabilidade.

Mas estou confiante.

António José Seguro vs Francisco Assis

António José Seguro e Francisco Assis são pessoas de inquestionável seriedade. Todos reconhecem também a sua competência e experiência política. O PS está, por isso, de parabéns. Qualquer dos candidatos seria uma boa escolha.

A opção por António José Seguro tem, no entanto, diversas vantagens:

(i) Seguro soube ser oposição tranquila a José Sócrates e está em muito melhores condições de iniciar um novo ciclo na vida do partido;

(ii) Seguro tem experiência governativa e capacidade de diálogo, condições indispensáveis para ajudar o país a ultrapassar os anos de enormes dificuldades que vamos atravessar.

(iii) Seguro está consciente da importância de mexer nas instituições comunitárias e de encontrar fórmulas europeias para ultrapassar a crise das dívidas soberanas e pretende participar activamente na construção de uma nova Europa.

(iv) Seguro tem consigo as bases do PS e tem as qualidades pessoais para assegurar a paz e a união dentro do PS e decerto dará a Francisco Assis um papel de destaque no partido.

Vamos agora ver qual a escolha dos militantes do PS...

O Pic-nic de António Costa


Gosto de festas. E é importante festejarmos seja o que for, mesmo em crise. Faz-nos bem.

Mas não nos faz bem fecharem a Avenida da Liberdade ao trânsito numa quinta, sexta e sábado, tudo porque estão a preparar um pic-nic com o Tony Carreira.

António Costa tem-nos habituado a uma governação modesta como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, mas acima de tudo dispenso governações folclóricas.

Obrigado, Capitão!

Independentemente das razões do Benfica, as quais gostava que me explicassem, Obrigado Nuno Gomes pela dedicação!


PS - É bom que depois desta saída Jesus ganhe o campeonato...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Amanhã acaba

Tenho estado suspensa à espera do novo governo. O trabalho que lhe está reservado é muito e consiste em, nada mais do que, salvar Portugal do buraco em que foi enfiado. Por isso as minhas expectativas são grandes e acredito que muitos partilham do mesmo sentimento.

Será que Passos Coelho e Portas souberam constituir uma "Dream Team" capaz da tarefa que a espera?

Amanhã saberemos.

Depois de várias Senadoras...

desta vez um Senador:

João Lamy da Fontoura calcorreou a Rua Direita em 2009 e em 2011. Virada a esquina, deparou-se com o Senatu. Vai andar por aqui

Nova Senadora

Sophia Caetano Martin, 28 anos, casada, mas usa o nome de solteira como nome de "guerra". Vive em Lisboa. Divide o seu tempo entre a advocacia e o filho João Marcelo (que na opinião isenta de mãe é a pessoa, ainda em ponto pequeno, mais linda deste Mundo). A história e a vida têm-lhe ensinado que quando não estamos satisfeitos com o estado das coisas, não vale de nada ficar a reclamar disso no sofá. Nesse espírito, enviou a sua ficha de inscrição como militante do CDS para o Caldas no dia 18 de Abril de 2011 e participa agora no Senatu.

Sem rei nem roque

O PS ficou totalmente esfrangalhado com o resultado eleitoral que os atirou para um honroso 2º lugar, com pior score do que Santana Lopes em 2005.

Agora começou uma luta fratricida entre as várias facções e, acima de tudo, entre os vários poderes instalados dentro do aparelho.

Hoje assistimos a um triste episódio desta luta com consequências nefastas para o país e para as relações institucionais entre partidos e governo, que não auguram nada de bom para estes próximos quatro anos.

De um lado teremos um PS consciente das suas responsabilidades, combativo mas responsável.

Do outro teremos o lado "quem se mete com o PS leva", trauliteiro e com vontade de não dar descanso ou estado de graça a um governo da nação numa altura em que se exige tudo menos criancices.

Resta saber a quem aproveita esta birra.

Será que estamos perante uma vingança pessoal de Sócrates que não quer que Passos se apresente já no dia 23 como vencedor das eleições?

Ou será que estamos perante uma vendeta interna de uma certa parte do partido que quer prolongar a Sócrates a humilhação que este está a viver, obrigando-o a ir despedir-se pessoalmente dos seus pares...?

Coerência!

Chama-se Coerência esta atitude de Paulo Portas e do CDS.

Embora nunca esperasse outra atitude por parte do Presidente do CDS, o superior interesse da Nação e as negociações com o PSD poderiam fazer com que o CDS fosse obrigado a apoiar Nobre para Presidente da Assembleia da República.

Vejo que isso não aconteceu. Ainda bem!

Recordações

Este Post, não ilustra nada de especial, apenas uma brincadeira do que, muitas pessoas dizem habitualmente quando se diz: "fulano parece não sei o quê" e outra pessoa responde "parece não, é!"

Qualquer pessoa faz isso, e não se está a ofender ninguém.

Não obstante, o Post referido fez-me lembrar dois episódios, esses sim ofensas, que anexo os respctivos videos:


Enquanto esperamos...

Espera-se para hoje a indigitação do novo Primeiro Ministro.
Espera-se conhecer hoje o novo "elenco" governativo.
Espera-se para a semana que esta equipa comece a governar.
Enquanto esperamos, os media especulam, esquematizam, projectam, debatem, conjecturam e problematizam. Tem sido insuportavelmente cansativo - e vazio - ler as secções de política...

Enquanto espero - e porque, reconheço, sou uma fã desde a primeira hora -, dediquei-me a desvendar o programa deste ano do Festival ao Largo (ao Largo de S. Carlos, em Lisboa), que encontrei aqui.

Para quem não sabe (imperdoável!), este festival de Verão, de entrada e ao ar livre, enche as noites da baixa Lisboeta de boa música, muita gente e boa disposição. É uma combinação meio mágica entre a cidade - os seus sons, as suas sombras, os seus edificios e a sua história -, as pessoas, a música e a história que esta conta.
Para quem vive em Lisboa, é imperdível!

E, entretanto, já há notícias?...

terça-feira, 14 de junho de 2011

Vamos lá atrasar

Já que atrasaram o País durante seis anos, vamos lá a atrasar mais um bocadinho., nem que seja só para chatear.

Que grande sentido de Estado!

Depois do PSD, o PS

O PS está muito dividido, como se pode ver pelos apoios que os dois candidatos estão a tentar recolher.

Até ao nível das concelhias se percebe tal divisão.

O PSD também sofreu desse mal depois de Cavaco Silva ter deixado de ser líder do Partido.

Vamos ver o que acontece no PS, o que sei é que já mau estar a falar-se no pós Assis ou Seguro, isto

Depos destes anos todos no poder, bem que o PS merece fazer uma travessia no deserto...

Mais recente Reforço

Ana Rita Bessa, 37 anos, casada e com três filhos. Economista, gestora, consultora e devotada aos temas de Educação. Em modo “regresso à escola”, concretizado num Mestrado em Ciências da Educação. Sem filiação partidária e ideologicamente em formação: defensora da Pessoa, da solidariedade, dos menos afortunados, da participação activa, da responsabilidade, da liberdade e da ética. Por acreditar que a história da Humanidade é uma história “de sucesso”, muito empenhada em contribuir civicamente. Fê-lo no "Rua Direita" vem agora fazê-lo aqui.

Bem vinda!

Afinal interessa

O cargo de vice primeiro-ministro sempre me pareceu "muita parra e pouca fruta". O equivalente a uma promoção sem aumento, bom para os medíocres que se detêm na forma e negligenciam a substância.

Mas depois de ver o Prof. Marcelo nesta última semana e logo desde a noite das eleições, a repetir incessantemente que o cargo tem de ser dado ao futuro Ministro das Finanças, numa acção preventiva contra a sua atribuição a Paulo Portas, que parece que afinal a coisa interessa.

Faz sentido a indicação do Prof. Marcelo por, de facto, a pasta das Finanças ser fundamental, em especial nesta conjuntura. No entanto, num Governo de coligação, é absurdo não atribuir esse cargo ao número 1 do segundo partido da coligação.

Assim sendo, porque não seguir a via do compromisso e nomear dois vice primeiro-ministros? A Constituição da República Portuguesa assim o permite.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

PCP e BE

PCP e BE não se fizeram representar nas comemorações do 10 de Junho.

Que esperar destes dois partidos?

O BE, que se recusou a reunir com a Troika, veio depois em campanha para as legislativas colocar cartazes a dizer que se devia renegociar a divida. Ora, não tendo querido participar nas negociações, como pode vir depois querer renegociar o que não participou nem deu a sua opinião?
É um não assumir de responsabilidades, vindo depois criticar que fez.
Demagogia pura.

O PCP não colocou cartazes mas também não quis apresentar as suas ideias à Troika, vindo logo depois dizer que o acordo é ruinoso para o nosso País.
Mas ter-se feito representar e ter dado as suas ideias: nada!
Mais demagogia, vinda da esquerda que temos.

Criticar sem ter tentado fazer ou sem ter feito é o mais fácil!

Os Portugueses já começaram a perceber o BE.

No passado dia 10 de Junho, não se fizeram representar nas comemorações oficiais do Dia de Portugal.

Que esperar de partidos marxistas e trotskistas que apoiam a Coreia e a China?

Qualquer dia vamos vê-los nas comemorações de países como a Coreia e a  China e talvez, no que toca ao PCP, a relembrar a extinta URSS.

domingo, 12 de junho de 2011

Quem, quem?

(Vá lá, só mais um, este tema é bom demais)

Acho que já percebi esta obsessão com o tema da filosofia. Sempre que se falava em Sócrates havia alguém que perguntava: "O filósofo ou o outro?". Ou mesmo, se não se tratasse de um jornalista: "O filósofo ou o ladrão?".

A partir de agora acabou-se essa identificação simplista. Que quiser identificar o Sr. Pinto de Sousa tem de passar a ser mais específico. Deixa-se sugestão: "Sócrates, o pior primeiro-ministro de Portugal desde a Primeira República".

Tudo a ver...

Sócrates 400 a.C: "Só sei que nada sei".

Sócrates 2011: "Só sei que tudo sei".

sábado, 11 de junho de 2011

Mais recente Reforço

O nosso Mais Recente reforço é a Helena Costa Cabral, que escreveu com alguns de nós no Rua Direita e até já começou a postar.

É mais uma, fiscalista, com predilecção pelo IVA, o único imposto que lá vai funcionando porque é europeu e não nacional. Por esse motivo já viu com piores olhos o federalismo. Esteve na Juventude Popular e agora em vias de militancia PP. Mae de gémeas com um ano não sabe o que é estar parada, por isso o que mais a choca nos tempos actuais, para alem do que foi a governação socialista, é a inércia, letargia e alienação dos eleitores portugueses.

Bem vinda Helena!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Elvis is leaving the building!

Li com satisfação a notícia das intenções do Sr. Pinto de Sousa ir para França estudar filosofia. Em primeiro lugar, porque se vai embora e depois porque terá a oportunidade de, finalmente, conseguir a tão almejada licenciatura.

Pena é não querer seguir as pisadas do primo Hugo e passar uma longa temporada no templo de Shaolin.

O exemplo de Sócrates

Afinal Sócrates teve acesso, ontem, ao discurso do Presidente da República que pediu hoje ajuda aos emigrantes para recuperar o País.

Sócrates quer dar o exemplo e daí ir para França.

Évora está de parabéns!

As boas iniciativas também são de louvar.

Um grupo de empresários e cidadãos que tornar a cidade de Évora mais viva e participada e vai daí juntaram hotéis, lojas, cafés, restaurantes, promotores turísticos, actores, artesãos, livrarias, entre outros e oferecem descontos a quem se desloque à cidade.

Por exemplo a Herdade do Mouchão oferece uma prova de vinhos a partir das 17 horas.

Todas as Sextas feiras haverá descontos especiais, são as chamadas sextas-feiras anti crise.

Évora está de Parabéns!

Que grande iniciativa.

Tenho que ir a Évora antes que acabe.

A iniciativa conta já com a adesão de:
Convento do Espinheiro | Restaurante São Brás Hotel D. Fernando | Restaurante Pane e Vinho | Alentejo Natural | Oficina da Terra | Condestável Café Bistro | Sociedade Harmonia | Residencial Diana | Hostel Santo Antão | Boa Boca Gourmet | Spira Revitalização Patrimonial | Evora Alforge | Posto de Turismo da Câmara Municipal de Évora | AlenTrens | Turalentejo | Ebora Megalithica | Praxis Club | Bar da Moeda | Galeria Teoartis | O Cesto | Tabacaria Paris | Évora Cor | A loja o Dragão | A Loja | BaseMed software de gestão | Éter Azul | Milideias | Restaurante Café Alentejo | Taskafina Copos e Petiscos | Restaurante O Sobreiro | Livraria Dom Pepe | Brinca e Cresce | Ilha dos Piratas | Casa do Vale Hotel | AGIA Associação de Guias e Intérpretes do Alentejo | Pharmakopólis | Café a Romana de Évora | Pim Teatro | Divinus Gourmet | Fanatismo Bar Restaurante | Sinta Inspiração | A que sabe a Lua | Biblioteca Pública de Évora | Escola das Artes da Universidade de Évora | Pim Teatro | Évora Hotel | Horta da Coutada Turismo Rural | Contas e Companhia | Mil & 200 Bar | Tabacaria Paris | Futurevora | Divinus Gourmet | Diário do Sul



Primeira Música - Ao Sr. Sousa

A nossa primeira dedicatória, é para o noss futuro emigrante - José Sócrates.

Até podiamos ter dedicado a mala de cartão da Linda de Susa, mas achámos que esta se adequava melhor.


Nova Rubrica

Vamos ter uma nova rubrica aqui no "Senatu".

Vamos (tentar) todas as semanas dedicar uma música a uma personalidade.

Não vai ser uma tarefa fácil e dai precisarmos da ajuda de uem nos segue.

Pode fazer as vossas sugestões para o e-mail: senatu@live.com

ou através do Facebook

Esperamos pelas vossas sugestões, a seguir a música da semana.

Descubra as Diferenças*



* titulo roubado nem sei bem onde....

Sócrates, o cidadão do Mundo

Afinal Sócrates não vai para o Brasil, mas sim para França e estudar Filosofia.

Quem sabe, ele não quer ser como o seu homónimo.