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segunda-feira, 25 de julho de 2011

400 mil milhões é mesmo muito dinheiro

Esta pode ser a dívida da Grécia se o gregos não acreditarem que o buraco onde se meteram tem saída. O incumprimento ou falência dos países só acontece quando os seus habitantes deixam de acreditar neles. Parece cada vez mais que os gregos já não acreditam neles. E nós?

Vamos pagar os nossos impostos? Vamos olhar para a nossa balança comercial? Vamos investir em activos que aumentem a produtividade? Manter cá os nossos depósitos?

O primeiro sinal de que não acreditamos em nós próprios é a fuga de capitais dos portugueses. Componente essencial da tal estabilidade (ou instabilidade) financeira de que o ministro falou...

terça-feira, 12 de julho de 2011

Os alçapões da História

Ana Sá Lopes ensaia aqui uma atraente comparação entre a Europa actual e a dos escombros do fim da II Guerra - as comparações históricas são quase sempre estimulantes.

Havia então uma estratégia para a reconstrução. Agora não há - Ana não diz mas os Estados Unidos, aparentemente, nem sequer têm recursos para deitar a mão a si próprios. Supõe-se que o Pai dos Pobres deve encarnar na Alemanha - a História gosta de brincar connosco.

A mim quer-me parecer que não tem sido por falta de despesa pública (presumo que "um plano" é isso que quer dizer) que a Europa aterrou no conundrum em que está. Porque os níveis impressionantes de despesa pública e de défices orçamentais (ver mapa acima, despudoradamente roubado daqui) legitimam a pergunta: se alguma solução pudesse vir de acréscimos de despesa pública onde, exactamente onde, é que está o limite?

Já agora, não haverá aqui alguma indicação de que há uma correlação (ia escrever causalidade) entre dívida pública baixa e economia robusta?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

As PME's

O défice da balança comercial de Portugal melhorou em 9,4 milhões de euros entre Março e Maio, mostra um relatório do INE.

Não fui lá ver para desagregar, que eu gosto muito de dar palpites e pouco de estudar.

Mas aposto que o trabalho é dessa escumalha dos pequenos e médios empresários, uma gente notória pela evasão fiscal, brutal défice de formação e duvidosas credenciais democráticas - gente que não sabe nada de Finanças nem consta que tenha biblioteca.