PPC dá luz verde à ENI para ficar na Galp, abrindo assim caminho à empresa italiana ao domínio da petrolífera portuguesa a prazo, em detrimento de uma aliança com a Petrobras.
Na mesma linha da EDP e da REN, este governo entrega as poucas pérolas que temos às grandes empresas europeias, que irão paulatinamente desmantelar a massa crítica existente, para tornar estas empresas meros escoadores de produtos e aplicações financeiras.
Em vez de criar alianças energéticas com as potências emergentes, onde por acaso, a Galp, a EDP e a REN realizam a maioria do seu valor, PPC oferece empresas estratégicas pensando que os seus parceiros europeus serão mais brandos, se demonstrar ser «bom aluno». Já vimos onde nos levou a mentalidade subserviente do «bom aluno»...
A miopia estratégica é uma imagem de marca deste governo. Vai sair muito mais caro ao país do que os «delírios tecnológicos» de que acusavam o Sócrates.
A inteligência económica escasseia, mas a inteligência contabilística de merceeiro está bem patente.
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