Dois mil e quinhentos milhões de euros depois, o Estado vende o BPN ao BIC em condições verdadeiramente únicas: reserva para si a obrigação de capitalizar o banco antes da operação em quinhentos milhões de euros e assegura as indemnizações aos cerca de cinquenta por cento dos trabalhadores do banco que o BIC quer despachar. Tudo isto tem como contrapartida a astronómica quantia de quarenta milhões de euros.
Ciente de que, contrariamente ao que qualquer alminha inocente imaginaria, nem ele nem os angolanos desembolsarão sequer um cêntimo para comprar o BPN, Miga Amagal não tem qualquer dúvida de que fez um negócio pgodigioso. Eu também não.
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