O fim da golden share da Galp realizada ontem também inclui um detalhe escabroso: se for tomada alguma decisão de negócio na empresa que prejudique a segurança de abastecimento de petróleo, gás e electricidade ao país, o Estado não tem qualquer direito de intervenção no processo.
Gaspar pode não ter reservas mentais sobre a aplicação de supostos modelos teóricos racionais de mercado livre «à la eurocrata» (que não se aplicam em França, Alemanha e Reino Unido), mas tem certamente reservas mentais quanto a salvaguardar o interesse nacional de um país com uma dependência energética de 84%.
Gaspar e PPC acreditam piamente que a nossa segurança energética será assegurada pela política de energia europeia. A qual não existe e só olha para o Leste da Alemanha...
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