Hoje, a cena política americana divide-se em dois grupos: os que perderam mais e os que perderam menos.
É a septuagésima quarta alteração, em 50 anos, aos limites legais de endividamento do Estado. A décima em 10 anos.
Depois da loucura despesista que foram as guerras do Iraque e do Afeganistão, e do esforço financeiro para cobrir os buracos de empresas e bancos depois da crise de 2008, Obama consegue adiar o calote e, como fuga para a frente, acorda (tangencialmente) com Republicanos o aumento dos limites legais de endividamento público.
Perdeu Obama, que não consegue dar solução estruturada às difíceis contas públicas americanas; perdeu menos o inenarrável Tea Party, que não segura o aumento da dívida.
Salva-se uma única boa noticia - e vamos ver se perdura -, a do plano de redução de despesa no orçamento da Defesa em 350 mil milhões de dólares nos próximos 10 anos.
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