Meu caro Diogo,
Então vamos lá:
Li atentamente o teu post sobre o IVA e deixa-me que te diga o seguinte:
Não podes andar em comícios, escrever em livros, dar entrevistas e declarações a dizer que não vais aumentar impostos para no dia seguinte à demissão do governo, prevendo que podes ganhar as eleições e numa pose de cehfe de governo, dizer: vou aumentar os impostos.
É verdade que ninguém sabe em que estado estão as finanças –claro que estão muito pior do que alguém possa prever - por isso, a oposição deveria exigir que fosse feita uma auditoria antes das eleições e antes de começar a campanha para, realmente, informar os Portugueses, saber e principalmente divulgar que medidas que se podem e devem tomar.
Não obstante, existem outras medidas que se podem ter, como por exemplo: a diminuição da despesa pública, o corte nas pensões…
O aumento do IVA trará, inevitavelmente o aumento de vários bens de consumo, o que irá, também inevitavelmente, diminuir o poder de compra dos Portugueses em bens essenciais, diminuindo o poder de compra são empresas que fecham: o que trará aumento de desemprego e dai por diante….
Não quero dizer com isto que não terão que haver aumento de impostos, mas há tanta medida que se pode tomar antes dessa.
Ademais (sempre gostei desta palavra), dizer que se vai aumentar os impostos antes de conhecer o estado das contas do País é dar trunfos a Sócrates, é, como disse e reafirmo, dar “tiros no pé”, é perder votos, é fazer com que Sócrates tenha um bom resultado.
Sempre me disseram que se não tem nada de útil para se dizer mais vale estar calado.
E, pelo que se está a ver, se Passos Coelho estiver caladinho, provavelmente ganha mais votos.
Quanto às campanhas eleitorais, se atentares às declarações do líder do PSD nos últimos dias e aos périplos que esse fez ontem em Bruxelas, podemos concluir que este não está em campanha eleitoral, mas já a pensar que é o primeiro ministro de Portugal e todos sabemos que excesso de confiança faz mal…
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