Portugal enfrentava uma crise interna e mundial e conheceu atempadamente as razões dessa crise.
Este pedido de ajuda era evitável, mas o Governo não reduziu, atempadamente, a despesa do Estado, tantas vezes exigidas pelos partidos da oposição. Não diminuiu o IRC, ou seja, não apoiou as PME’s – representantes de cerca de 70% da empregabilidade e produção portuguesa, impulsionando assim a economia interna.
Este pedido de ajuda era evitável, mas o Governo não deu, atempadamente, sinais claros aos mercados internacionais de consolidação orçamental e ficou refém dos juros e rating’s.
O Governo conhecia os ataques dos mercados às economias grega e irlandesa. Conheceu as políticas adoptadas por Espanha que estancou habilmente a especulação em torno da sua divida.
No entanto, Sócrates preferiu o jogo político interno.
Agora, ajuda peca por tarde, tudo porque Sócrates prefere apresentar sucessivos PECs, culpabilizar a oposição, demitir-se, provocar eleições antecipadas a reconhecer a sua incapacidade governativa. E esta falta de sentido de Estado resultou no pagamento de juros usurários que os portugueses terão de pagar daqui a 3, 5 e 10 anos.
Exigia mais de um Governo.
Sem comentários:
Enviar um comentário