quarta-feira, 29 de junho de 2011

Orgânicas à parte

Acho piada que, antes de se saber em concreto o plano do governo, as oposições se tenham desdobrado em críticas à nova equipa. Era uma segunda escolha, era muito jovem, tinha ministros a menos e secretários de estado a mais, tinha independentes a mais (ou a menos, consoante o freguês), a senhora não percebe nada de agricultura, meteram um contabilista na saúde, etc...

Enfim, tão tipicamente português, resolveram criticar a forma sem saber primeiro a substância.

Pois bem, essa substância está aqui. Estas são as metas, estes os objectivos. A qualidade dos protagonistas e a qualidade do modelo de governação serão avaliadas consoante estes objectivos sejam, ou não, cumpridos.

Destaco, desde já, algumas medidas que me parecem meritórias e que, apesar de óbvias, nunca tinham sido postas em prática:

pagamento do IVA após o receber o montante do cliente

benefícios fiscais a famílias numerosas

Aumento temporário do período da contratação a termo

Corrigir a enorme injustiça criada pelo Código Contributivo em relação aos trabalhadores independentes (vulgo recibos verdes)

Discutamos isto e não mota que o ministro levou para a tomada de posse...

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